Seus Pontos Fracos

“Seus pontos fracos” é um best seller do escritor americano Wayne Walter Dyer, um órfão que se tornou psicoterapeuta e se dedicou a ajudar as massas a superar suas dificuldades emocionais e traumas, enquanto lutava contra uma leucemia linfoide crônica. A obra convida o leitor a empreender uma jornada pelo autoconhecimento.

Entender a si mesmo, e entender como trabalhar suas emoções para superar os desafios da vida é o foco do livro que vendeu mais de 34 milhões de cópias. Todos nós somos em maior ou menor medida governados pelas emoções. O escritor Dale Carnegie até mesmo dizia que o ser humano não é racional, e sim emotivo, pela subserviência que quase todos os indivíduos demonstram face às suas emoções.

Por que nos tornamos escravos de nossas emoções? Por que permitimos que elas nos dominem a tal ponto de perdermos a razão em situações de estresse?

Na Grécia antiga, os estudos de retórica e dialética trabalhavam a capacidade de persuadir usando os conhecimentos sobre o modo como o ser humano lida com suas emoções. Era o “Pathos”, que significa “sofrimento, paixão, afeto”. É muito fácil percebermos como somos escravos de nossas emoções, quando uma situação simples e corriqueira da vida desencadeia em nós uma resposta puramente emocional, desarrazoada, como, por exemplo, as brigas de trânsito, tão comuns em nosso dia a dia.

Mas a grande questão é: como lidar de maneira positiva com nossas emoções, e como controlar as explosões sem sentido? Tudo começa pelo autoconhecimento. Conhecer a si mesmo lhe permite entender porque certas circunstâncias sem importância ocasionam uma resposta tão explosiva e com tanta intensidade. Muitas vezes a resposta está na infância. Uma situação estressante, frustrante ou apavorante cria um mecanismo interno de defesa, que será detonado automática e inconscientemente todas as vezes em que o gatilho for acionado.

Geralmente quando nos acalmamos nos arrependemos, mas já é tarde demais. Fica a sensação de impotência e o remorso pelo comportamento muitas vezes agressivo e sempre desnecessário. Ao detectar um gatilho desses devemos reavaliar a situação e ressignificar nossa resposta. Quando estamos calmos podemos avaliar racionalmente, e percebermos qual o medo e insegurança que está envolvido e assumir o controle das nossas vidas, entendendo que agora, já adulto, não não estamos em perigo como julgávamos enquanto criança, e podemos escolher responder de modo moderado, racional e equilibrado.

Esse é o primeiro passo: entender a origem do problema, reavaliá-la por outro ângulo e estabelecer novos protocolos de resposta. Não custa nada você criar mecanismos de controle para o momento da situação em si. Em uma situação estressante ou problemática, respire fundo e pausadamente, e não se apresse em responder ou tomar uma atitude, você tem todo o tempo do mundo. Vá com calma, pegue leve. Assuma o controle de sua vida, e comece procurando saber quem é você. Sejamos buscadores, procurando sempre, sempre...