Relacionamentos amorosos e frustração
Através de conversas e da observação das pessoas nas redes sociais podemos perceber uma verdadeira era de frustração quando o assunto são os relacionamentos amorosos. Homens e mulheres trocam acusações e promovem generalizações sobre a natureza dos gêneros.
Ambos se acusam de interesse. Essa guerra não é nova, tornou-se mais evidenciada com o poder oferecido pela internet e pelas redes sociais. No fim, há tantas pessoas declarando não querer mais saber de encontros amorosos; para elas, o melhor é ficar em casa. Namoro, noivado, casamento se tornaram uma fonte de frustração.
Experiências ruins do passado terminam por ser projetadas sobre possibilidades que ainda nem existem. Fecham-se as portas para conhecer novas pessoas. Talvez, o certo, seria manter essas portas abertas, sem esperar muito. A expectativa, como é de conhecimento geral, termina por ser a mãe de todas as frustrações.
Traições, rejeições, agressões, tudo isso nos enfurece. É difícil não se sentir desinteressante, feio (a), sem atrativos. Contudo, a vida precisa seguir. Deve haver um esforço sobre-humano para não sucumbir a um mundo de ódio, ainda que a dor interna seja atroz. Viver com ódio não é viver.