Reinventando a Roda

Quero subverter o convencional e o senso comum. Religiões e correntes filosóficas tentam explicar o sentido e o propósito da vida. Para as religiões, é dogma que o propósito da vida é a remissão dos pecados pelo arrependimento e o aperfeiçoamento espiritual. Em sentido contrário, digo que o propósito da vida é a imperfeição e a finitude, contrastando com a monótona e eterna perfeição. Na eternidade não há conflito, não há dor, não há medo e não há o tempo. Tudo existe simultaneamente no universo, todo conhecimento, passado, presente e futuro. Nada se cria, nada se perde, tudo se transforma. Não inventamos, nem criamos, apenas descobrimos o que já existe. Não há castigo, o que há é consequência nos sistemas fechados com crescente entropia. A imperfeição e a finitude dão sentido à perfeição e à eternidade do universo. Em outras palavras, repito o que outros pensadores, poetas, filósofos e cientistas já disseram. Estou apenas reinventando a roda.