A voracidade dos dias

O tempo corrói o metal dos seus sonhos

Nada do que é será como antes

Vivendo de quiçás e um desencanto

Com fatos felizes, tristes, marcantes

Nada foge ao olhar e tudo é passageiro

A ampulheta já grita, aceleram as horas!

Um dia um mês, ou um ano inteiro

A rapidez veloz que a calma ignora

Vai passando as horas, já no seu trabalho

Lendo um velho livro, o tempo voa!

Ter espaço pra paradas é muito raro

As horas vão envelheço as pessoas

O mofo estraga aquilo que não é consumido

Sinais de que o tempo nada deixa passar

E nos faz refletir do nosso tempo perdido

É esse que passou e que não irá voltar.

Um poeta e só
Enviado por Um poeta e só em 15/09/2022
Código do texto: T7606379
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