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     SER NORMAL É SEGUIR “NORMAS”?

 

  “As sociedades modernas se tornaram grandes hospitais

       psiquiátricos onde o normal é ser doente”

                                                      (Augusto Cury)

 

 

Creio em algo por que ele “é” ou por que me convenceram que seja?

Nesta vida em que se acredita em tantas coisas...

Nunca, porém, d’antes por nós experimentadas ou sentidas

Cremos em quase tudo... só porque nos foram verbalmente transmitido

E neste “coletivo credo” somos uma “manada crente”... de tudo

Sim, de tudo o qu’em verdade talvez nem seja... nada

 

Levo comigo os meus externos credos... que não são eu

E vivo apenas... por fora de mim... o tempo inteiro

E sou como uma canoa vazia a me adentrar n’um mar a ser levado pelos ventos

 

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Que consciência própria eu tenho da vida?

Nenhuma, é fato

Já que tudo o que sou na verdade não é meu

E, destarte, eu não sou “eu mesmo”

Sou apenas... mil outros... que moram dentro de mim

Sou suas “crenças” ... suas “convicções” ... suas “ideias” ... suas “opiniões”

Ao que sou, portanto, suas “fés”... seus “juízos”.. suas “morais”

 

Não, não “sou” dentro de mim por que eu não “existo”

Ao qu’eu sou tudo neste mundo, mas não [e nunca] eu mesmo

E não conheço ninguém que diferente de mim seja

 

- Em que realmente tu acreditas? - Pergunto para mim

Ao que me respondo:

- Acredito em tudo o que os outros acreditam, ora, pois...

- Mas, por que achas que deve ser assim? – A interrogação prossegue

- Talvez, para poder pela maioria aceito ser, sei lá!

 

Às vezes eu acho que penso

Contudo, são momentos raros

E tão breves!

 

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As ondas nessas horas derrubam a barca

Estaria [eu] nest'hora em perigo?

Estariam [todos] em pergio?

- E daí? Já estamos [aqui] mortos! - No eles assim respondem

 

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Sigo a imensa procissão das almas perdidas e angustiadas

(embora ninguém tem “consciência” de seu desespero)

E co’elas parto em romaria... pela vida

Par’aonde [todas] vão?

E para quê eu preciso saber

É a “norma” do mundo

Não é para ser questionada ou rebatida

Não temos o direito de contestar nenhuma lei ou “norma”

(isto se alguém quiser [neste mundo] ser “normal”)

Sendo, portanto, proibido fazer... perguntas ou questionamentos

 

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Sigo-as no que elas – as multidões - creem (ou acham que creem)

Mas, não sei se por pena delas...

... ou, quem sabe, de mim... que tenho medo de seguir sozinho!

 

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E aí alguém [sensato] me pergunta:

- Você [ou alguém] sabe par'onde estão todos indo?

E eu respondo:

- E isto importa?

Não esqueceu que ninguem [aqui] tem o direito de fazer perguntas?

Eu sei lá par'onde estamos indo! ...

Quem sabe para "outro" inferno?!

 

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Conclusão:

 

Não ser igual... aos outros

 

Fazer diferente

Não seguir a maioria

Abandonar a cega manada

E ser de todos... até mesmo (se não tiver medo) divergente

 

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Oh! quanta coragem!

Quanta ousadia!

Quem coragem, neste mundo... de ser ele mesmo... o teria?

Quem se arrisca ser... “anormal”?

 

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23 de setembro de 2022

 

IMAGENS: GOOGLE

 

MÚSICA "MALUCO BELEZA" DE RAUL SEIXAS:

 

https://www.youtube.com/watch?v=OTFN-zCSLY4

 

 

 

 

 

Estevan Hovadick
Enviado por Estevan Hovadick em 23/09/2022
Reeditado em 23/09/2022
Código do texto: T7612406
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