Poderes (i)mundos
O mundo vive sob o poder,
Envolto num desenfreado querer, sem arrefecer.
Parametrizações de desejos e afeições,
Difícil emular a própria realidade.
É um contexto tragicômico e teatral,
Envolvido numa falsa ideia moral,
Onde os sentimentos mais puros são suprimidos,
Esmorecidos no mar da aferição.
Estamos vendo o tempo passar, aqui, na nossa frente,
É uma sensação de sermos até imprudentes. Incoerentes quiçá!
Caberia puxarmos essa linha temporal?
E então vivermos ao menos um dia num mundo mais plural.
Num plano de fundo que talvez nenhum de nós verá.