O CANDIDATO.
Nosso jogo começou:
Sem ter horas nem momentos,
Do idílio ter final.
Joguei todas as cartas,
Pensei ser o guerreiro
Domador daquela fera,
Mas no final fui eu,
O domado.
Esgotado, já sem forças
Não há mais nada a dizer
Mas a fera insiste no jogo
O jeito foi recomeçar.
Estava eu em seus braços,
Pedi aos deuses uma tregua
Erodes saiu na defensiva,
Te entregaste a uma fera.
Aquela onça faminta,
Tentou todos os truques
Jogou-me naquele soalho
Mordeu todo meu corpo
Fiquei todo marcado
Das garras daquela fera.
Hoje sou um esqueleto,
Perambulando pelas ruelas
com a corneta gritando...
Meu candidato é Bipolar,
O vice é um doido de cá.!