Nem todos os dias são bons, mas em todos eles tem a presença de Deus...

Decidi permitir-me os recolhimentos quando eu sentir que preciso. É uma forma de autocuidado que sei que mereço E de prioridades. Às vezes é muito difícil vestir a roupa de viver, dar conta do que é preciso e cumprir com maestria com as obrigações diárias. É muita energia e fé nesses momentos. Nem todos os dias são bons. Nem todos os dias estamos bem. Mas ninguém precisa saber. De onde vem de fato a energia que você precisa para continuar? De onde vem a sustentação diante de todo peso nesses momentos difíceis? E de onde vem o alento e a consolação que recebemos para passar pela tormenta até que nossos mares internos se acalmem? De onde vem a glória de nossas vitórias silenciosas? E os livramentos contra as maldades e maledicências? Do alto. De Deus. E do amor sincero e desinteressado dos nossos, que nos amam, aceitam e acolhem sem exigências e julgamentos. Venho aprendendo a separar o joio do trigo. Venho aprendendo com quem posso contar de fato. Principalmente Deus. E venho aprendendo sobre amor próprio, sobre autogentileza e autocuidado. Venho fortalecendo minha fé, mesmo quando ela parece estar esquecida no olho do furacão. É aí justamente que ela se faz presente. Nem todos os dias são bons, de fato. Mas em todos eles, bons ou ruins, tem a presença de Deus. Todos os dias dados por Ele são dádivas e novas possibilidades. Os dias bons são bálsamos divinos.

É isso que desejo a cada um hoje e sempre, bálsamos e força para continuar. Desejo que todo coração que sofre ou que vive nas sombras das maldades e invejas seja fortemente curado. Que cada um desperte a divindade do bem soprada por Deus dentro de si. 

Quanto a mim, apareço sempre que der. Não é falta de carinho. É necessidade de autoacolhimento. 

Josy Maria