5. O HOMEM E A FÉ
(Leitor, peço que não se sinta ofendido com alguma idéia aqui exposta. Apenas reflita, enriqueça seu ponto de vista e tire para sua vida o melhor proveito.)
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O que é milagre para você? Você já viu algum milagre? Qual o objeto de um milagre?
Se você prestar atenção, verá que todo milagre tem como objeto um homem. Como falei em meu texto “Deus e a Fé”, o que nos difere dos outros seres é a capacidade de ter fé. Unindo as duas sentenças, podemos concluir que o milagre é conseqüência da fé.
Agora não analisaremos o milagre em si, que é apenas o resultado, mas as conseqüências da fé, que são os meios para que o milagre ocorra.
Segundo o livro “A Medicina da Bíblia”, de Paul Eskin, a fé é o mais poderoso dentre os sentimentos como amor, alegria e etc. E isso é em termos de alterações psicológicas, neurológicas, hormonais. Ou seja, incentiva nosso sistema nervoso, que, através de hormônios e neurotransmissores, pode tornar todo nosso corpo mais apto a conseguir algo, que pode ser de um conflito psicológico a um câncer.
Isso é uma verdade, que pode ter resultados visualmente imediatos ou progressivos. Digamos uma pessoa tenha câncer, e que após ampliar sua fé, o tumor regrida. Mas não é em um estalar de dedos que ele muda na nossa frente, concorda? O câncer diminui, porque o sistema imunológico foi otimizado, através de certos hormônios e neurotransmissores, comandados pelo sistema nervoso, que foi fortemente influenciado pela fé.
Observação: até porque Deus, na história da Bíblia, quando quis reconstruir a humanidade não fez sumir num estalar de dedos, foi através do Dilúvio, com chuvas e toda aquela viagem épica na Arca.
Tudo bem até aqui? Bom, agora vêm as dúvidas.
Mas de onde vem a força dessa fé? É quando Deus responde às preces ou Ele já nos criou com essa capacidade de responder à fé quase que “automaticamente”, assim fazendo parte de cada um de nós? Ou o Deus da forma que o Homem crê não existe e isso é só uma adaptação à evolução no universo cuja existência não teve um começo?
Cabe só a você pensar e sentir.
Parar e analisar objetivamente um assunto talvez não traga felicidade, nem um veredicto, mas nos leva ao ponto de maior harmonia entre o bem-estar e a coerência.
Pensar é preciso. Concluir não é preciso.
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(Esta é a quinta parte de uma série de 5 pensamentos envolvendo a Fé. Nos outros discuto sobre Ciência, Bíblia, Deus e Religião.)