TORNAR-SE HUMANO

A filosofia nos faz conhecermos universos diferentes, o que implica nos abrimos para ela, tanto é que, “O ser humano é um ser sempre em relação com as coisas absolutas, por isso, é um corpo relacional”.

Numa visão antropológica podemos afirmar que “O ser humano é existindo quando se pensa a partir de suas relações”, ou melhor, o ser humano está sempre em processo em modo de si formar. Nunca está pronto e acabado. A intersubjetividade é o fundamento do mundo humano. Nós enquanto sujeito, somos intencional e inter-relacional.

Em nossas relações dentre tantos paradigmas que permeiam o nosso ser, destacam-se os conceitos de liberdade e amor. A liberdade tem o mesmo tamanho do amor e se dá na relação com o outro em uma vivência. Entendemos então o sentido profundo do amor. O amor aqui, não é sentimento apenas, é o modo de viver do ser humano, um sentimento extremamente subjetivo, é um estado da alma, um amor dotado de afeto, de desejos, de pulsão, que ocorre numa vivência numa relação em sua totalidade. Logo, o amor implica liberdade. Todo amor é livre, e toda liberdade leva ao amor. O amor é desinteressado, intersubjetivo, é mais que razão, é intelecção pura, que nos permite um equilíbrio.

O ser humano não pode ser um corpo, um objeto, uma coisa, um ser fechado em si. Isso é desumanizar-se. O homem deve estar sempre aberto para o mundo, se o homem se fechar ele deixa de sobreviver. Portanto, estar aberto para o mundo é viver, torna-se humano.

Melquisedec Carlos Fardin
Enviado por Melquisedec Carlos Fardin em 28/12/2022
Código do texto: T7681376
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