FAXINA INTERIOR
Os dias estão curtos assim como a minha paciência, penso em dormir porém não me imagino acordando, meu corpo diariamente sendo consumido por sentimentos que infligem pequenos danos
Dia após dia, as vezes me falta oxigênio e sinto meu corpo pesado.
As noites são sempre doloridas porque quando me deito tudo vem átona, os sentimentos roubam meu sono que a cada noite perde sua eficiência, muitas vezes a noite acaba se transformado em dia ao invés de uma lua você acaba enxergando o sol, em um céu noturno sem estrelas.
A chuva durante o dia todo é como se fosse as lágrimas que já não tenho para derramar, mais uma manhã escura que chove sem parar, eu procuro por refrigério a minha alma doente e avivamento para um espírito morto, a boca fala o que o coração transborda e nesse momento é o silêncio que impera, faço um minuto de silêncio tanto no exterior como no meu interior escuto a chuva.
Hoje quero ser como a terra que recebe essa chuva, pois cada vez que ela absorve as suas gotas o solo é renovado para mais um ciclo produtivo.