Autoconhecimento

Como uma escritora nata, ouso dizer que uma das palavras mais bonitas do vocabulário da Língua Portuguesa que me dá gosto por pronunciar, pensar e atribuir novos significados é a palavra autoconhecimento. Hoje, eu entendo que o autoconhecimento é a mola prupolsora da trajetória humana que não deixa a vida se tornar estática, ante ao fato de que o processo de autoconhecimento é um processo contínuo que deve ser repetido reiteradamente durante todos os dias à medida que a experiência existencial nos faz auferir novas reflexões, e é graças a isso que a vida assume novos significados. Quem acha que se conhece por completo se engana e se limita. Ora, como é possível alguém afirmar com propriedade absoluta que se conhece tanto o suficiente, haja vista que a relatividade faz com que tudo na vida seja mutável?! E é justamente pela ideia factível do ser humano ser cíclico como a natureza ao entrar em um ciclo, depois de um tempo encerrá-lo, queimar o mapa, traçar um novo caminho e a vida sempre reinventar que não podemos dizer que nos conhecemos por inteiro. Caso alguém o diga, este alguém paralisa, estaguina no caminho porque mais adiante vai se sentir perdido ao se deparar com os novos desdobramentos. Seria como tentar dominar todo o conteúdo de um livro tendo lido apenas a metade dos seus capítulos e ignorado os demais. Conheça-se hoje mais do que se conheceu ontem e menos do que se conhecerá amanhã. É sobre usar o autoconhecimento como um atalho para o caminho da evolução. É se autoconhecendo que o indivíduo evolui, amadurece, faz a vida reinventar, encontra respostas mais robustas para coisas da vida que só depois de uns anos se tornam passíveis de compreensão, e sobretudo, ama a si mesmo. Autoconhecimento, autoestima, amor próprio, autocuidado. Tudo vem incluído no mesmo pacote! Investir em autoconhecimento é tomar posse do cargo de autor protagonista da própria história. Ter autoconhecimento é descobrir que mais que morada, você é o seu próprio lar.