QUE LOUCURA, MEU DEUS!

 

 A minha única diferença em relação

      a um homem louco é que eu não sou louco!

                       (Salvador Dali)

 

Que tempos estranhos!

Ou será que foi sempre “assim”?

Meu Deus...

O que é que tá havendo [aqui]?

Que loucura é essa?

D’onde surgiu tanto doido?

Abriram as portas de todos os hospícios?

Ou será que [n’eles] nunca estiveram?

Sim, está cheio deles em tudo quanto for canto:

Nas ruas, nas repartições públicas, nos estabelecimentos comerciais,

... em nosso ambiente de trabalho, até nas igrejas...

(Nenhum lugar salva!)

E ao qu’eu tomo a liberdade de dizer que “loucura parece

... ser uma coisa que pega”

É verdade, ela deve ser... contagiosa

Bastante transmissível

Mais que uma doença virótica... (oh! muito mais)

Ou será que a “loucura” é algo a nós... “ensinada”?

Ou mesmo, talvez, de forma inconsciente somos moldados por perversos

... a nos convencerem de que devemos “ser loucos”?

E, assim, sermos iguais a eles (ou até... piores)?! 

Se o raciocínio estiver correto acabamos de saber o porquê da loucura

... ser "transmissível"

 

 

Oh! Que ninguém venha agora a me interpretar no que direi:

Ser louco como eles é ser normal... para eles

Do que eles querem que sejamos: “normais”

Todavia, não a “normalidade" pela que dela s’entende

Mas ser normal por “seguir as suas normas”

 

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Da contradição de dizer aqui que ser “anormal” é ser “corajoso”

Por não se “ajustar” à maioria (a cega procissão dos loucos!)

E preferir ser somente... ele próprio, o único sensato, com sua alma

... livre (ou anárquica)

Mas, são tão poucos estes...!

 

 

Meu Deus, o que este mundo tem?

Mas, verdade seja dita, os piores loucos não estão nos hospitais

... psiquiátricos

Não estão nos sanatórios, manicômios, clínicas...

Não estão internados

E não são aqueles que no mundo se acham “alienados”

Pelo contrário, eles estão justamente... no mundo afora

Estão nos cenários do dia-a-dia (dentro do próprio mundo)

 

 

Os piores loucos não...

Não estão atados em camisas de força

Não jogam pedras em avião

Não tomam remédios controlados

Nem têm “cara de doido” ... (nenhum deles)

 

 

Os piores loucos não são os “psicóticos”

Não são os esquizofrênicos, hebefrênicos, não são os “perturbados

... das ideias”

Muito menos os neuróticos, até por que todos [nós] somos “neuróticos”

Oh! E graças a Deus o somos

 

 

Os piores loucos não são, sem dúvid’alguma, os “transtornados”, oh! não...

Ao que não vivem “viajando em seus delírios” (no mundo da lua)

Os piores loucos são os “lúcidos”

É verdade

São estes com quem diariamente convivemos

Ou mesmo a que pode ser visto... diante d’um espelho

E assim, ou pode ser... o outro

Ou pode ser [tu]... mesmo... [um deles}

Isto é, ou nós...

 

 

25/01/2023

 

IMAGENS: INTERNET

 

MÚSICA: “BALADA DO LOUCO” - Ney Matogrosso

https://www.youtube.com/watch?v=yOm9xpOD8Ys

 

 

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SOMENTE O TEXTO:

 

QUE LOUCURA, MEU DEUS!

 

 A minha única diferença em relação

      a um homem louco é que eu não sou louco!

                       (Salvador Dali)

 

Que tempos estranhos!

Ou será que foi sempre “assim”?

Meu Deus...

O que é que tá havendo [aqui]?

Que loucura é essa?

D’onde surgiu tanto doido?

Abriram as portas de todos os hospícios?

Ou será que [n’eles] nunca estiveram?

Sim, está cheio deles em tudo quanto for canto:

Nas ruas, nas repartições públicas, nos estabelecimentos comerciais,

... em nosso ambiente de trabalho, até nas igrejas...

(Nenhum lugar salva!)

E ao qu’eu tomo a liberdade de dizer que “loucura parece

... ser uma coisa que pega”

É verdade, ela deve ser... contagiosa

Bastante transmissível

Mais que uma doença virótica... (oh! muito mais)

Ou será que a “loucura” é algo a nós... “ensinada”?

Ou mesmo, talvez, de forma inconsciente somos moldados por perversos

... a nos convencerem de que devemos “ser loucos”?

E, assim, sermos iguais a eles (ou até... piores)?! 

Se o raciocínio estiver correto acabamos de saber o porquê da loucura

... ser "transmissível"

 

Oh! Que ninguém venha agora a me interpretar no que direi:

Ser louco como eles é ser normal... para eles

Do que eles querem que sejamos: “normais”

Todavia, não a “normalidade" pela que dela s’entende

Mas ser normal por “seguir as suas normas”

 

Da contradição de dizer aqui que ser “anormal” é ser “corajoso”

Por não se “ajustar” à maioria (a cega procissão dos loucos!)

E preferir ser somente... ele próprio, o único sensato, com sua alma

... livre (ou anárquica)

Mas, são tão poucos estes...!

 

Meu Deus, o que este mundo tem?

Mas, verdade seja dita, os piores loucos não estão nos hospitais

... psiquiátricos

Não estão nos sanatórios, manicômios, clínicas...

Não estão internados

E não são aqueles que no mundo se acham “alienados”

Pelo contrário, eles estão justamente... no mundo afora

Estão nos cenários do dia-a-dia (dentro do próprio mundo)

 

Os piores loucos não...

Não estão atados em camisas de força

Não jogam pedras em avião

Não tomam remédios controlados

Nem têm “cara de doido” ... (nenhum deles)

 

Os piores loucos não são os “psicóticos”

Não são os esquizofrênicos, hebefrênicos, não são os “perturbados

... das ideias”

Muito menos os neuróticos, até por que todos [nós] somos “neuróticos”

Oh! E graças a Deus o somos

 

Os piores loucos não são, sem dúvid’alguma, os “transtornados”, oh! não...

Ao que não vivem “viajando em seus delírios” (no mundo da lua)

Os piores loucos são os “lúcidos”

É verdade

São estes com quem diariamente convivemos

Ou mesmo a que pode ser visto... diante d’um espelho

E assim, ou pode ser... o outro

Ou pode ser [tu]... mesmo... [um deles}

Isto é, ou nós...

 

25/01/2023

 

Estevan Hovadick
Enviado por Estevan Hovadick em 25/01/2023
Reeditado em 25/01/2023
Código do texto: T7703562
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