Minha vida BR-101

Saída de São Paulo, sem sentido apenas com a finalidade de ganhar um dinheiro.

viajem longa cansativa, porém com algumas paradas para tirar as dores nas costas.

um lanche aqui, uma bebida ali, e algumas fotos para guardar no fundo do celular.

Paramos em algumas tendas da região e surpresas a ver a variedade de produtos a nossa disposição.

Era algo maravilhoso, desde queijos, carnes, produtos de madeiras e muitos, mas muitos vinhos e facas artesanais das mais diversas para fazerem brilhar meus olhos.

Ao retornarmos ao carro as deslumbrantes visões, dás, montanhas das regiões sulistas do Brasil.

Eram de arregalar os olhos com sua beleza.

Ao fundo uma rodovia sem fim, porém com suas belezas, milhares de bananais ao pé das montanhas.

De um lado o mar e os rios que adentram terras e suas montanhas de rochas negras.

Logo ao chegarmos já sentimos o frescor da brisa gaucha no rosto.

Até o calor era mais proveitoso, pois tivemos o prazer de ver a hospitalidade gaucha e catarinense.

Povo atencioso, justo e muito tradicional

Me fez sentir em casa como nunca sentira antes em nenhuma de minhas viagens

Do bar do Piritu ao Mercado Compre Bem, a propriedade de seu Erasio a casa o Alexandre, rei da pitaya ou fruta do dragão como alguns conhecem.

Tudo era a mesma coisa, parecia estarmos no mesmo lugar de tanta atenção que recebíamos.

Sentir a fumaça do fogão de lenha adentrar em nossos olhos, sentir o cheiro do chão, saborear aquele peixe pescado na hora e comer uma galinhada regada a cerveja e vinhos não tinha preço.

Me levantava diariamente, abria a porta da cozinha para aprecia o sol nascendo, preparava um café no coador de pano e passava aquela manteiga pura e saborosa no pão caseiro que chegava a minha porta duas vezes por semana.

Eu era feliz, trabalhava feliz, não sentia cansaço e nem solidão, pois tinha um parceiro que encarava até atoleiro e lamaçal.

Todos os dias após terminarmos o trabalho, trocávamos o capacete por um chapéu pantaneiro, sentávamos na varanda, pegava alguns salames ou queijos e ficávamos ali curtindo uma música gaucha e conversando sobre nosso dia.

Conhecemos as regiões do Brasil devido às pessoas que ali trabalhavam e aprendíamos com eles e ganhávamos seu respeito e admiração.

Povo simples com sonhos e sofrimento de deixava seus estados a viajar pelo Brasil

Eu era feliz e não sabia.

Agora retornei a São Paulo, escondido, inseguro, infeliz.

Ninguém se ama, só roubo, inveja, barulho e desrespeito com o ser humano

Escrever sobre a região sul do Brasil é fácil, onde existe humanidade existe felicidade.

Até as nuvens diferiam, adentrar nas fazendas eram um maravilhoso começar de manhã.

Onde seus costumes me impregnavam a cada dia ao ponto de eu começar a pegar o sotaque.

E para dizer a verdade estava muito feliz com esta situação.

Adentrar em um restaurante e pedir uma lá minuta se tornara um prazer para mim.

Rogo o dia que Deus permita que eu retorne a desfrutar das belezas da BR101 rumo ao Rio Grande do Sul.

Angelo Phalconi

09/02/2023

Angelo Phalconi
Enviado por Angelo Phalconi em 09/02/2023
Código do texto: T7715583
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