Desencanto

Chuva derramada

Lágrimas dos céus

Tempestades, desencantos

Tem meus olhos neste pranto

Tentando esquecer, mas lembrando

De tempo em tempo

Inundando meu ser

Em lama barrenta

Quase levanto-me

Mas, tropeço no ego e tombo

Os trovões são vozes esporrando

No eco dos meus desenganos

Relampagando, acende o horizonte

E a manhã ergue-se gotejante.