COMPATRÍCIO

As grandes comunidades

Em vilas, favelas esperança,

a um grande amigo(a)

Liberdade antes que tardia

Arrastando os pés, em marchas longas

Homens e mulheres, marcados pela desigualdade

Juntos lutando pela Igualdade

Mas poucos sentiam no peito.

Vindo a tona o coração que batia forte

Num tom simples e rápido

Os tambores ditavam o ritmo

A juventude logo atrás.

Cantando mesmo sem ritmo, cantar-vos

De longe tendesse, amigos com armas na mão

Mas logo, próximo, visasse grandes bandeiras em suas mãos

A esperança tremulava,

Visto lá longe, pelo alto das montanhas

A vistava-se tanques e armas que brilhavam

Quando sol as refletia

Mas

Neste ventre, ninguém fica para traz

Quem caia, logo era amparado.

Desse ventre ninguém fica para traz

Bombas e balas caiam feito chuva

Molhando os rostos suados e com medo

Mas com o coração firme

Viestes com paus e pedras

Enquanto simples pessoas,

tinham apenas o coração firme e suas lagrimas

Juras que se espalhavam-se pelos campos

As mãos erguidas, buscando os céus

Gritos e cantigas açoitavam o inimigo meu

Que com o sangue, sujava nossa bandeira querida

Mesmo com bombas e balas caindo

As mãos erguidas, buscando os céus

Gritos e cantigas açoitavam o inimigo meu

Que com o sangue, sujavam nossa bandeira querida

Quem caia, logo era amparado.

Desse ventre ninguém fica para traz

Pela minha família e meus queridos companheiros!

Gritos e cantigas açoitavam o inimigo meu

Oh! terra amada

Desse ventre ninguém fica para traz

Que com o sangue, sujava nossa bandeira querida

Que tremulava ao vento forte

Devaneios Errantes
Enviado por Devaneios Errantes em 27/04/2023
Código do texto: T7774404
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