Do trivial ao jovial
na vida é preciso tomar cuidado pro gesto sereno e amigo não atrair o mal-grado que é a inveja do inimigo.
na vida é preciso tomar cuidado pra não ser absorvido de mais. É preciso ter a cautela e o bom-grado pra não deixar algo para trás.
na vida é preciso não estar absorto em uma só proposição. É preciso também preponderar o que está morto, pra não se esquecer do passado em questão.
na vida é preciso agarrar-se a plenitude para ser mais humano. É também preciso deixar-se que o espírito mude ainda que este seja insano.
na vida é preciso esperar a hora certa de cada momento. É preciso deixar a vida guiar-se incerta, feito o pó de alento.
na vida é preciso viver nem que de ilusão. Na vida é preciso crer, nem que em crença de pagão.
na vida plena e celeste, a serenidade se veste do que sou e não deixarei de ser. E agora mais pronta e segura estou para o novo velho modo de viver ...
o meu porvir é seguro e acredita no que o tempo vai dizer. Mesmo sabendo que a esperança é quem incita o dizer duro pra vida não cedo demais perecer.
eu não esmoreço na minha jovialidade, pois não tão cedo conheço a tal antiga trivialidade.
sou trivial somente quando descontente desacredito na humanidade.
a minha prece é de solidão.
e assim permanente, ainda assim sou inteira emoção.
a vida plena me espera e não me esquecerei dos dias em que minha última quimera era apenas razão.
Agora não há mais influência externa que me tire a verdade eterna de meu tão precoce coração.