Sociedade doente

Na sociedade em que vivemos, no pensamento que ecoa,

Quando estamos certos, a memória se ilumina, lembrando só das coisas boas

Mas quando erramos, feito punhais frios, se cravam as falhas,

É uma dualidade desconfortável, torna essa dança canalha.

Vivemos em uma sociedade doente, que corre em nossas veias, sem peia,

nos cobrando perfeição, impossíveis expectativas,

Essa pressão constante nos enfraquece, nos fragiliza,

Como a gota d'água, quando volatiliza.

Quando acertamos, apenas esperam por mais, nos querem dominados e úteis, feito animais,

sem reconhecer o esforço, a dedicação exposta, não tem perguntas, só tem respostas.

Mas quando erramos, falam e julgam com rancor,

Esquecendo os nossos lados bons e se alimentando com a nossa dor.

Para sobrevivermos, precisamos romper com esse ciclo vicioso,

Com resiliência lutar, pelo que nos é mais precioso,

jamais nos definirmos, apenas pelos erros cometidos,

somos seres em constante evolução, sempre prontos a sermos redefinidos.

Vamos questionar essa sociedade que nos adoece,

Recusar suas exigências cruéis, suas correntes sombrias,

Buscar a compaixão, o amor que nos fortalece,

Construir uma nova realidade, de esperança e harmonia.

Não permitiremos que se esqueçam, de nossas conquistas,

Não permitiremos que nenhum erro, nos enclausure,

Pois somos feitos de luz e sombras, com nuances infinitas,

Para quem sabe, a sociedade, um dia, se cure, ,

Que em nossos peitos, haja solidariedade,

Resgatemos o valor de nossas vitórias e erros,

Acolhendo uns aos outros com amor e verdade,

Renovando o tecido social, calando as vozes de enterro.

Nessa busca coletiva, faremos a transformação,

Superaremos as amarras que nos enfraquecem,

Viveremos em uma sociedade de amor e compreensão,

Onde quem adoece, depois também floresce.

Barthes.

BARTHES
Enviado por BARTHES em 15/10/2023
Reeditado em 23/03/2024
Código do texto: T7909604
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