SOTURNO PENSAR
Houve um tempo, que chamava-me de amor
Em outro momento, chamava-me de anjo
Hoje, já não sei o que sou
Apenas, alguém que passou?
Outrora perguntava-me como estou
Hoje, já não sei o que mudou
Se importância tinha
Não sei se findou
Se saudades havia, não sei, pois nunca declarou
Nesse soturno pensar
Continuo negando estimar
Mesmo que a ti, apareça no meu olhar
Os meus lábios sempre irão contraditar
Que por ti, eu estive a enamorar