A volta do banditismo cultural sob o véu do pseudo-estadista

Essa frase é antiga...

Já ouvi por diversas vezes em minha história de vida: “essa Lei é para Inglês ver”. Nada além de um prenúncio que, originalmente, traz à tona os auspícios do período regencial da História do Brasil.

Mas, já faz alguns dias, para não parafrasear décadas, que ser bandido em algum lugar, parece ser motivo de elogio, entretanto, em uma sociedade cuja Ordem e Progresso permanece firmemente em sua bandeira, não daria motivos para a “desordem e o escárnio” que estão sendo pulverizados a olhos vistos diante de uma nação.

As facções estão por toda parte, inclusive, para aplaudir as sandices e falácias mal regradas pela honestidade, em detrimento da verdade que muitos gostariam de ecoar por suas vozes, mas, que, pela Lei da mordaça ideológica geminada em seres acéfalos, segue o fluxo de seu processo contagioso em rota de colisão, para contaminar uma fatia dos que ainda persistem em se manter convictos em seus princípios e valores.

Se não fosse só isso, pensam que estar maduro é Ser maduro, e como se isso fosse algo de valor e prestígio, em meio as suas verdades mentirosas, reprodutoras de discursos e chavões que se reduzem a palavras de ordem ideológica geradas em uma mesma cuba que os pariu, ou que foi fruto dessa aparição pernóstica.

O lamentável é que muitos ainda aplaudem os erros como verdades, desnaturando a natureza e seu sentido real de ser. Condenando o que a ciência já comprovou, para a satisfação de uma equivocada sensação de “certeza”, buscando-se respaldar-se nas incongruências de seus pensamentos, para ratificar a satisfação de seus devaneios...

Veem a Ciência da Razão, como uma “inutilidade” científica, sendo julgada como incapaz de desvelar a natureza e o que é natural, em uma demonstração cabal de suas ranhuras psíquicas ou frustratórias, deslocadas de bom senso, razão e de coerência, regradas à ditadura da coerção de seu pensamento insano, onde os tolos passam a ser os que foram gerados no tempo de outrora, enquanto os frutos das aberrações buscam ser vistos como os verdadeiros protagonistas do devir... Provavelmente, no inferno de suas razões...

Nessa hora, não vejo dificuldades em identificar os tolos...

Olhem-se no espelho da vida e contemplem a imagem das suas frustrações em suas faces e sejam felizes, enganando-se a si mesmos…

Recife, 17/11/2023

Luiz Carlos Serpa
Enviado por Luiz Carlos Serpa em 17/11/2023
Reeditado em 17/11/2023
Código do texto: T7933633
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