O  nada...

Se eu pudesse falar do nada.
Como das coisas do dia a dia.
Tranqüilamente diria...
O nada e o tudo se complementam.
Pois, tudo foi nada um dia.
O nada é sereno para quem tem tudo.
E amargo para quem nada tem.
Quisera entender esta ironia!
Para quem sabe um dia!
Viver do nada também.
Mas, qual infeliz eu seria.
Sabendo que tudo que possuía...
Saiu do nada de alguém.

Luiz Carlos