Faz algum sentido?

Ouvimos histórias reais que, mesmo discordando profundamente do comportamento dos envolvidos, entendemos que eles nada mais fazem do que, digamos assim, obedecer a um imperativo do destino.

Como num folhetim da vida, narrado por um péssimo autor, estava escrito que as coisas deveriam terminar como terminaram numa história recente, em tragédia.

Ele matando a mulher de tanto que a amava e não podia viver sem ela, que queria se separar dele, que não a tratava com o devido respeito.

Então era um matar e a outra morrer: estava escrito e foi assim que ocorreu.

E aí, tanto faz se uma pessoa acredita em destino, horóscopo, quiromancia, no papa, no Lula ou no Bolsonaro...

Tudo faz sentido quando nossa existência não tem sentido algum.

Ou tem muito pouco...