Ausente
Parece que não estou nesse mundo. Não me sinto pertencendo a ele com suas estruturas e discursos vazios. Na solidão meu mundo tem nuances de humor instável. Um quê de liberdade. De muitos interesses ssurge a ansiedade e seus medos e sinto que desabar é a saída que não quero, pois o medo prega peças e se torna ameaçador. O escuro dá medo. Não é o desconhecido. É tão conhecido que ninguém quer conhecer o mundo visto que ora é alegre ora destruidor. É desespero e luxúria. E nada importa na escuridão. Lá onde tudo pode.
Ausente dos ruídos de fora é possível ouvir os sons que a imensidão traz à tona. Tamanha energia que não se traduz.