“- Sei que não vou por aí!”

Continuo dentro das minhas limitações tocando meu resto de vida. Apesar dos pesares e aos trancos e barrancos, tentando viver com dignidade sem renegar e nem negociar minhas ideias. Quando me censuram, inclusive amigos e pessoas do meu entorno, achando que sou radical e que preciso mudar, sempre respondo com um verso de um poema de José Régio: “Ah, que ninguém me dê piedosas intenções! / Ninguém me peça definiçoes! “/ Ninguém me diga: ‘Vem por aqui’!”/ A minha vida é um vendaval que se soltou/ É uma onda que de alevantou./ É um átomo que se animou…/ Não sei por onde vou/ Não sei para onde vou/ - Sei que não vou por aí”.

Vida que segue. William Porto. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 06/03/2024
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