QUE PENA...

Em suma, todo escritor é um crítico e durante a leitura de um texto qualquer, os erros de grafia, concordância ou regência aparecem como luzes estroboscópicas diante de nós.

Claro que, ao escrever, não estamos isentos de erros.

Muitas vezes olhamos sem ver as aberrações que o corretor de texto faz em nossos escritos, os quais em nosso afã de publicar, passam despercebidos.

Assim como as constantes alterações (desnecessárias em sua maioria) que são feitas na nossa belíssima língua Portuguesa, criam armadilhas que vez por outra, caímos nelas.

Entretanto, mesmo dando todos os descontos, faz pena ver a quantidade de erros crassos cometidos nos textos que são publicados.

Talvez pela falta de revisão (com o olho de quem quer ver) ou quem os escreveu, nunca desenvolveu o hábito da leitura pois, é pacífico, só sabe escrever quem também sabe ler.

Infelizmente, pelos padrões oficiais de ensino no Brasil, a produção de textos e o estudo da língua estão negligenciados, pois, o objetivo é a formação de militantes vazios de ideias próprias, incapazes de entender a nossa realidade social e que são vítimas apenas das próprias inércias.