Chamado

O chamado interior, o grito da natureza que temos, nos guia para certos modelos de comportamentos.

Em muitos momentos, nos condena a ficar dentro dos pensamentos consumindo o veneno da nossa lamentação. Afinal, que dor é essa pela qual sofremos que não deriva do resultado de uma ação, e sim de uma equação a qual não resolvemos mas sabemos que ela define nosso estado de motivação?

Então nós travamos e as vezes nos desligamos por medo de dar o primeiro passo. Mas continuamos caminhando pelos mesmo atos e brigando por certos espaços pelos quais já estamos fadados a viver em vão.

Nós sequer estamos cansados de ouvir um não, pois aceitamos previamente nossos fracassos negando qualquer ideia que elabore um plano além do básico para mover as saídas até um colapso de transformação.

E se um dia ficarmos surdos, o chamado interior ainda vai continuar, com todos os sentidos você irá notar que desperdiçou as habilidades para controlar o seu destino, percebendo que os anos se tornaram líquidos e nada mais pode feito pelos dias que não foram vividos.

Essa será a dor de nunca correr perigo. Será tudo o que escolheu ter e tudo o que escolheu ser.

Nós não vivemos para morrer como nascemos, mas morreremos pelo que nascemos para viver.