Muita aridez na oração? Tente isto.

Você tem tido dificuldade para rezar, está se distraindo muito, é tomado de terrível inquietude nessa hora, ainda que já tenha tomado gosto pela oração e não conceba ficar nenhum dia sem falar com Deus?

Tente esta via: a da humildade. Rezar, assim como qualquer outra ação, é para nós, pecadores, uma obra árdua. Sim, rezar é uma obra árdua. E se a aridez aparece especialmente com relação ao Santo Terço, é preciso lembrar sempre que Nossa Senhora é Imaculada. Ela é puríssima. Enquanto que eu sou imundo, meu coração é um pântano de maus afetos, paixões desordenadas e intemperanças de todo tipo.

É mais fácil escalar o Himalaia uma vez do que rezar o Santo Terço todo dia, sem falhar, há anos. Tanto uma coisa quanto a outra são obras árduas; só que escalar o Himalaia não me dará a salvação eterna, enquanto que o Santo Terço sim, sem contar o inestimável deleite que se tem ao se entreter com a Virgem Maria, feito de alegria e paz que não se consegue de outra forma.

Assim, para ser humilde quanto à oração perseverante, é preciso lançar mão de um recurso externo. Refiro-me aos vídeos de Terço. Se está muito difícil rezar com assiduidade, abra um vídeo de Terço do Padre Paulo Ricardo e reze junto. Não tenha vergonha, não se sinta velho por fazer isso, e nem afeminado (essas são alguns dos medos que os demônios tentam nos impingir). Real vergonha é não procurar ter intimidade com Deus; não rezar é sinal de envelhecimento precoce interior, é morrer de dentro para fora ainda que não exiba sinais de putrefação; pessoas que não rezam o Santo Terço são terrivelmente afeminadas porque sem isso não conquistam o auto-domínio.

E recomendo os vídeos de Terço do Padre Paulo Ricardo porque eles são montados com imagens piedosíssimas que ilustram cada mistério, o que ajuda sobremaneira na contemplação das verdades ali presentes. E para você que mora e trabalha numa cidade feia, suja e barulhenta, como é o meu caso, os vídeos de Terço do mencionado sacerdote possuem um atrativo especial, pois entornos feios, sujos e barulhentos provocam cansaço existencial terrível.

É um erro tentar perseverar na oração tendo em vista os próprios recursos, quais sejam a vontade ou o empenho da própria concentração e imaginação. Não dá. Nossos recursos interiores são fracos e incertos - ainda mais se o seu repertório vivencial é formado por altas doses de TV, leituras viciadas (de doutrinação ideológica), conversas com colegas de escola, de trabalho e vizinhos. Não dá para confiar nesses referenciais (insistir nisso já é um sinal de soberba inconsciente ou imortificada, a qual mata a oração sem demora). E sem contar que a própria carne se revolta contra fazer oração com frequência. É uma luta que se dá em vários níveis ao mesmo tempo; e só não desiste de lutar quem segue pela via da humildade, vencendo a ligeireza de coração.

Eu não sou nada. Você também não é nada.

Abra o vídeo de Terço do Padre Paulo Ricardo e sua perseverança na oração será grandemente favorecida.