No Metrô.

De viagem a viagem, pessoas antecipam o seu dia. Uns vão para casa descansar a labuta, outros se apressam para labutar, alguns, nenhum, nem outro, apenas como fantasmas perambulam entre o amanhecer e o anoitecer, uma pequena parte deste universo desconhece o dia para viver da noite.

Nas estações vemos tantos rostos aflitos, tanta aflição em não mostrar seu sentir, deles que sentem sem importar-se com olhos terceiros, e, destes que sem se importar chora de rir da desgraça alheia.

O metrô chega, aquela multidão sem educação tenta transpor a porta ainda fechada no intuito de pegar um lugar para sentar-se, em meio aos animais esta um senhor e sua moleta, um senhorinha cutucando a moça de vermelho à sua frente (lembrou-me uma música) com sua sobrinha quebrada, jovens gritando e perturbando uns ao outros, eu, no meio desse fuzuê tentando equilibrar-me.

Quando a porta se abre a manada saem empurrando a quem em sua frente esta, são pessoas de várias etnias, de vários poderes aquisitivos, mas, com toda certeza, com educação... ( 0 ). As viagens independente da veículo nas dar uma infinidades de temas a abordar, diversos motivos para rir no final de cada uma delas, quando chegamos em casa trazemos uma gama de novidades para contar á esposa, se não a tem, contracena com irmãos e amigos muitas vezes fazendo caras e bocas para melhor ilustrar, mas, se mesmo assim não houver ninguém, nem mesmo aquela conhecida de outro estado, você, principalmente se for Geminiano, senta no seu local favorito com as demais personalidades e escreve com cada um expondo sua visão.

Esta chegando meu destino, até a próxima viagem...

Texto: A Viagem.

Autor: Osvaldo Rocha Jr.

Data: 18/05/2024 às 15:28