Restos de palavras e vontades

Somos restos de palavras e vontades quase sinceras.

E trilhamos num curto intervalo entre a vida e a morte.

Abusamos de uma pouca sorte e enterramos nossos passados.

caminhamos lado a lado e Empurramos companheiros em abismos.

Observamos quase tudo e encontramos as respostas de um mundo falido.

Nao sentimos os sentidos, nem os vimos.

Nos impressionamos com qualquer atitude banal e pateta, mas

nos acostumamos com tanto absurdo e badernas.

Que sintamos os perfumes das flores, que sonhemos com o dia seguinte ,

que possamos planejar, agir, usufruir.

Quem sabe um dia possamos viver, sem medo do medo.

Nem se esconder da verdade

Nem correr à tempos futuros

Nem recorrer à tempos passados.

Que exista a capacidade de sonhar acordado

e dormi bem tranquilo.

De nascer , crescer , reproduzir e se eternizar pela fé que nasce e flora,

que chega e mora em todos os corações... na timidez dos fracos,

no peito dos fortes, na ligua do entusiasmado, na pobreza do arrogante,

na cabeça do sábio, nos olhos dos amantes, nos ouvidos dos independentes,

na saude dos doentes.

nas esperanças das crianças...

Mas que haja discernimento, que façamos dentre a duvida que ofusca, a melhor escolha.

Dentre o desejo e a liberdade, a melhor atitude.

Entre o amor e a vontade, o melhor paixão.

E em todos os casos ... abusar da razão.

Marise Marinho
Enviado por Marise Marinho em 07/01/2008
Reeditado em 07/02/2012
Código do texto: T807211
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