APRENDENDO A VIVER

Saber viver nunca foi o forte de uma pessoa que nem ao menos sabe o que faz.

Aprender e ensinar estão muito mais além que outras simples expectativas, mas nós erramos, aprendemos, e depois ensinamos, nem que seja a tentar.

Talvez todos os momentos passados resumam-se em uma simples aventura, onde esquecemos por estantes essa vida louca que temos, ou quantas escolhas tristes temos a fazer...

Quantos sonhos temos, quantos planos construímos pra nós. E depois vemos que tudo não passou de uma ilusão.

Quando colocamos o pé no chão e começamos a enxergar quanto tempo nós perdemos com coisas fúteis, percebemos também que jogar tudo pro alto é como a correnteza de um rio, e talvez tudo tenha sido só uma busca, ou uma fuga.

Se nossas fraquezas não podemos superar, fugimos dela, e sem querer batemos a cara com a realidade.

Se desculpas não ouvimos , ou não pedimos, que não esperemos que fique tarde. Que tudo que vivemos todos os dias transformem-se em momentos úteis, talvez eternos.

Chegar e partir, hoje talvez seja uma dor, pessoas que deixamos, momentos que lembramos, sorrisos, lagrimas...

Espero que no mesmo estante onde não teremos nada, tenhamos um pouco de esperança, e que todas as palavras tristes que alguém possa nos dizer, transformem-se num incentivo. E que todos os medos tornem-se coragem.

E mesmo quando acharmos que perdemos tudo, que possamos lembrar quantos amigos conquistamos e quantas alegrias possamos ter com cada um, e os sonhos que dividimos,os palavrões que falamos, os abraços, os delírios...

Que possamos enxergar que ta sempre cedo,mas agir antes que seja tarde.

Que possamos entender que todas as portas fechadas em nossas caras serão recompensadas no futuro, ou agora.

Que o pouco tempo com pessoas que amamos tornem-se eternos e não lembranças apenas. Mas se forem lembranças... Que sejam infinitas e vividas...

em nossos corações.

Marise Marinho
Enviado por Marise Marinho em 09/01/2008
Reeditado em 07/02/2012
Código do texto: T810186
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