O mínimo de mim

Eu queria que o mundo não soubesse quem sou pra não cobrar de mim o que não tenho pra dar.

E que todo tempo seja suficiente, pra que eu possa viver até cansar.

Eu prefiro pagar o alto preço por ter tentado novamente àquele romance perdido no passado, que me entregar aos delírios de um amor não amado no insensato presente.

O meu orgulho me protege do medo.

A minha loucura me condena e só.

O que me resta fazer? Mudar de planeta, criar pássaros soltos, virar poeta de poesias sem rimas...

Quantas fantasias nesse mundo solidário, de capitalistas e despudor, é tanta cor, tanta dor. Realmente, entretanto, ao mesmo tempo... Ninguém sabe quem sou!

Todo mundo vive em surto...

Massa é Deus, que nunca foi burro!

Marise Marinho
Enviado por Marise Marinho em 11/01/2008
Reeditado em 07/02/2012
Código do texto: T813057
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