O mínimo de mim
Eu queria que o mundo não soubesse quem sou pra não cobrar de mim o que não tenho pra dar.
E que todo tempo seja suficiente, pra que eu possa viver até cansar.
Eu prefiro pagar o alto preço por ter tentado novamente àquele romance perdido no passado, que me entregar aos delírios de um amor não amado no insensato presente.
O meu orgulho me protege do medo.
A minha loucura me condena e só.
O que me resta fazer? Mudar de planeta, criar pássaros soltos, virar poeta de poesias sem rimas...
Quantas fantasias nesse mundo solidário, de capitalistas e despudor, é tanta cor, tanta dor. Realmente, entretanto, ao mesmo tempo... Ninguém sabe quem sou!
Todo mundo vive em surto...
Massa é Deus, que nunca foi burro!