Poesia

Bem vinda poesia minha,

Faz em mim tua morada definitiva,

Deixando assim a certeza que não morrerei só.

Não abandona-me como o fizeram meus amigos...

Não decepciona-me como o fizeram meus pais...

Não trai-me como o fez minha vida...

Não desiste de mim como o fiz eu mesma.

Seja sempre a minha companheira nas madrugadas vazias.

Ouve o meu canto sombriu de dor, acompanha a lágrima que desce pelo meu rosto e faz-se luz a salvar-me de mim mesma.

Sim, poesia, liberta-me da prisão que eu mesma criei quando me recusei a dizer adeus a quem na verdade se quer esteve aqui.

Vamos, poesia, é hora de ir, o sol já está se pondo, a dor já chegou, não me deixe sozinha com ela, tenho medo... vem vem... poesia minha!!!

Deise Caroline Nunes
Enviado por Deise Caroline Nunes em 18/01/2008
Reeditado em 18/01/2008
Código do texto: T822644
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