Procurei-me em olhares

Desejei alguém

Minha cara-metade de ilusão

Perdi-me na escuridão.

Andei por caminhos insanos

Buscando a sanidade do meu ser

Tentando satisfazer o meu querer

Insatisfeito segue o destino.

Perco-me no meio do caminho.

Pernas trôpegas,

insignificantes do “Ser”,

de olhar cansado...

De tanto olhar e não ver...

Ninguém...

Ou nada.

Nada...

De meu...

A cumplicidade ao menos

Não encontro nada

Nada igual

Nem parecido comigo

Por mais distante que eu vá

Eis que lá está...

“Só” o meu “Eu”

 Igual a mim mesmo. 

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