Olhar para então Tocar

Tocar numa flor como se tocaria num elefante, provavelmente danificaria a flor.

Quando quero tocar um Ser, por necessidade de alguma epécie de troca, entendo que não posso usar o mesmo toque uniformizado, penso que antes devo olhar, no aspecto de comprrender e assimilar o que é meu desejo tocar; não se toca da mesma maneira uma flor, um gato, um cão, cavalo ou elefante, por exemplo.

Entendo que da mesma forma são as mentes/almas que encontramos em nosso existir. Devemos aprender primeiro detectar através do olhar de nossa inteligência, incluo aqui a inteligência dos sentimentos, qual a “consistência”, a freqüencia do Ser que desejamos tocar, para ANTES termos uma noção de COMO tocar.

Tocar físicamente, a mente, o coração do outro, se não conseguimos detectar antes o bastante, naturalmente o caminho é questionar, pedir ao outro que nos ensine o que não conseguimos ver, a isso chamo de respeito. Se seguirmos um único padrão, provávelmente nunca tocaremos verdadeiramente o outro Ser, permanecendo provávelmente apenas na periferia.

Outro ponto importante a ser lembrado, para os que estão se construindo como seres melhores, ou cuidando de virar gente (rsrs), procurarmos ser mais conscientes, ao entrar num contato maior com o outro, de que, na maioria das vezes, a sensibilidade deste pode ser como a nossa, ou seja, palavras e atitudes podem atingir negativamente com a mesma intensidade como a nós mesmos atingiria, saber COMO colocar e agir, sem hipocrisia, demanda inteligência, que está ai para ser usada, pois muitas das atitudes e palavras nossas ao outro, se voltadas a nós mesmos nos feriria ou indignaria em sobremaneira. Já que ainda não somos CAPAZES de amar de forma plena, pelo menos que sejamos capazes de demonstrar alguma inteligência Real e não mecânica, respeitando a sensibilidade alheia como gostariamos de sermos respeitados.

Susie Sun
Enviado por Susie Sun em 13/02/2008
Código do texto: T857296
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