Conflito de interesses
A vida sempre traduz aquilo que transparece, mas em algum momento pode passar despercebido detalhes que transformam caminhos em lenda e sorrisos em choro. Não é bem uma constante, sobretudo viver assolado é o desencontro do sonhar com a solidão, sem pressa o sentido trabalha na intenção de vasculhar os momentos perdidos ou a vida sacrificada pelo desconforto da honestidade.
Sediar o caminho sem suar, postergar o sonho sem amar ou até mesmo sacrificar o desejo por desvirtuar, são mazelas do tempo que trafegam a cada dia nos nossos pensamentos e nos obrigam a documentar qualquer tipo de circunstancia, sabendo que na maioria das vezes a derrota é certa, contudo sobressair milhões de pessoas na busca do crescimento constante sem vácuo é uma dádiva celestial, algo que só podemos encontrar na essência das pessoas.
Quando uma alma tenta sussurrar o destino do individuo, muitas vezes é ignorada sem ao menos existir o dialogo para quem tenta descarregar o desastre que ali o espera, só que às vezes a vida é uma escolha, não obstante desse fato tento refletir para agrupar meu seleto pensamento a domesticar minhas vontades. O passado é a construção do presente desde que não desafie a sensibilidade do núcleo humano, por mais que tenhamos a força de um adulto e reações de crianças, geralmente, fadigas a face para que o suor desfaleça o sorriso que meu desejo confronta.
Diante deste fato pode-se afirmar a acelerada curiosidade deste escritor por chegar às ciladas que fomentam um homem a desaguar no luto da carne, sem salivar a dormência que destrói qualquer felicidade flutuo no meu erro para ao menos tentar levitar o acerto enquanto vislumbro o fenômeno da alegria. É assim que fantasiamos o bem estar, imaginando o que gostaríamos de fazer, e fazendo o que não imaginamos, mas só dessa forma o rico fica mais endinheirado e o pobre passa a ser miserável.
As palavras são confusas, com um simples intuito, sugar o entendimento do que passa através da interpretação, no entanto tento vasculhar o momento que trafega meu pensar e só me vem à cabeça os delírios do sonhar. Apenas sonhar é o que podemos traduzir diante de tanta sujeira esparramada de baixo do nosso nariz. Nego-me a se infiltrar na desolada fragmentação do desalento, por menor que fosse meu conhecimento esse ideal foi traçado, meu original foi homologado só para servir de solitário imaginador do presente contente.