Brasília-DF, 11 de Dezembro de 2005

A cada dia uma nova experiência me faz aprender, amadurecer, cada dificuldade faz-me valorizar ainda mais o que possuo e o que ainda irei conquistar. Sei que tenho muito pela frente, mas agora sinto-me mais forte para encarar tudo o que ainda está por vir. Afinal, é como dizem, às vezes é bom mudar de ares, ter contato com novos lugares, novas pessoas, novos temperos... com certeza isso me fez bem.

Entendi que vim ao mundo não só para compreender as realidades que me cercam, mas para mostrá-las a outras pessoas, compartilhando idéias, trocando conhecimentos, experiências. Ninguém é dono da verdade, ninguém sabe tudo, ninguém é perfeito, nem pode ser... como alguém já disse, somos todos eternos aprendizes. Da mesma forma, cada pessoa é única, um leque de possibilidades que tem muito a oferecer.

Aos poucos, aprendo a me libertar de mim, sem perder minha individualidade; aceito que o mundo não gira ao meu redor, eu apenas faço parte do todo; assim, preocupo-me com a coletividade.

Observo tudo atentamente, tentando viver intensamente todos os momentos da vida, cada situação em sua particularidade. Apreendo cada pequeno detalhe, transcrevendo para o papel... não me preocupo mais em agradar, mas simplesmente em viver, fazendo o que gosto de fazer.

Percebi que ter fé não é só ir à Igreja ou repetir orações; praticar a fé é conversar com Deus, estar em comunhão com Ele todos os dias, através de todas as criaturas que são sua imagem e semelhança, nossos irmãos. Somente assim teremos paz de espírito, serenidade na consciência e tranquilidade no coração para construirmos um mundo melhor e mais justo.