De palavras, gestos e atitudes

Quando ergo minhas mãos para abençoar, sou abençoado primeiro, porque deixei-me ser instrumento de Deus.

Quando profiro palavras benditas, através de minha boca vêm-me graças para o meu interior.

Se maldigo ou blasfemo, antes mesmo que as palavras perversas atinjam o meu alvo, eu já fui ferido por elas.

Se uso a palavra para humilhar, ofender, retribuir o mal, revelo ao mundo do que está cheio o meu coração, e as infelizes palavras com suas idéias tortas voltam-me vorazes e destruidoras num terrível ciclo vicioso: escancaro ao mundo corpo e alma doentes.

São leis universais e óbvias, não há nenhumas novidades nisso. É assim desde que o mundo é mundo, estão aí a História, a História da Vida Privada e todas as pegadas e registros do ser humano (inscrições nas pedras, livros, diários, filmes, documentários, etc.) para constatar.

É preciso ver e aprender rápido porque os mais teimosos vão levando lambadas da vida, e os mais espertos apanham pouco: aprendem com as surras que os outros levam.

Sem mais revides e outras delongas, abençoemos e bendigamos, corrijamos e ensinemos, perdoemos e amemos sempre, pois!

Neusa Storti Guerra Jacintho
Enviado por Neusa Storti Guerra Jacintho em 29/02/2008
Reeditado em 28/11/2009
Código do texto: T881191
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