O Édison de Oliveira partiu. Para o merecido repouso. Vai ao encontro de talentos como ele.
E certamente vão conversar a respeito do que vou narrar. Estarão lá, jogando uma conversa fora, o Lopez de História, o Décio Freitas de História, o Emilio Rippol de Matemática, o Flavio Vespasiano de química, o Benny de física, o Renato Tavares de química, o Baraldo de biologia e o Demetrio de matemática para falar nos mortos mais recentes. Certamente vão comentar: Esqueceram do Édison ?
É que hoje no enterro do Mestrezão,Édison de Oliveira muita gente apareceu. Gente que gostava dele como pessoa. Ele era fora do comum. Gente como se vê pouco ! E grande mestre. O maior de todos. Uma unanimidade. Único na sua especialidade. Estimular o jovem estudante. Fazia o aluno aprender a língua Portuguesa de qualquer maneira. E utilizava técnicas incríveis. Era um show.
Fui lá no Cemitério da Paz. Encontrei muita gente mas poucos professores. Poucos, mas de verdade. De escol. Foram fazer uma homenagem e despedir-se do mestre. Afinal ele era o mestre na comunicação.
Encontrei o Appel, a emocionada Maria Elyse,a Enilda, o Ricardo Necchi e o Guedes que fez uma oração depois da oração. O nosso colega , sempre professor e que está agora prefeito José Fogaça. Emocionado e acompanhado da humildade que lhe é característica. Pura sensibilidade.
Da foto acima, professores do Pré - Vestibular Universitário não apareceu ninguém a não ser o próprio Édison ( que está com a mãe esquerda no bolso ) e mais um !
E acredite, estão todos vivos. Pelo menos dão esta impressão. Esqueceram o colega ? Esqueceram o mestre ? Que feio ! Ou que falta de consideração ! Que horror ! E que tristeza!
Eu acho este esquecimento muito mais triste que a viagem do nosso amigo.
O Édison de Oliveira vai enriquecer o lugar para onde está se dirigindo. E o ambiente aqui fica nebuloso e claramente mais triste e pobre.
Geraldo Fulgêncio
5 de março 2008 13 h