Ao Estado de pedra

"A vida perdeu seu significado, e nós perdemos o sentido de nossa existência. Conhecemos pessoas por suas tragédias, e não por suas façanhas e lutas. Lemos apenas o nome da vítima do dia, e desconheçemos que por de trás desse nome estampado em um jornal havia uma família, um pai e filhos que agora choram.

Esquecemos ou fingimos que é apenas um nome. Uma história contada em poucas linhas e que será esquecida quando a proxíma chegar. E vai chegar!

A vida que se perde não volta, a dor aumenta a revolta, e aos poucos a esperança morre. Estamos pagando o preço por nossa ambição sem limites, e quando a perda da vida do proxímo é tido como conseguência da modernidade, é chegado o momento de cada um refletir qual o seu papel na sociedade, e se de fato sua curta passagem por aqui, resulta na paz ou na guerra.

Na individualidade de cada dia somos capazes de pensar no proxímo não com caridade ou sentimento religioso mais como outro ser que resulta do mesmo espaço que temos, mesmo que esse espaço seja o viver sem ter que pagar com sua morte pelos nossos tão desejados avanços, que modernizaram tudo, mais levaram o coração ao estado de pedra.

O seu coração ainda é humano?"

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