Dissabor

Meu coração no muro alto do abismo, desvia-se dos golpes duros e concretos e leva as pressas os olhos do lirismo em febre abandonado na altura do esquecimento.

Mas a canção desta prosa derretida nas ondas do mar quase em chamas, não sabe vestir os trajes da despedida. Sendo assim, antes qye o dia nasça e outra vez rasgue mais ainda, as veias deste orgão, irei ao fluxo do dissabor enterrar meu coração no rio mais fundo distante de quaquer emoção.

Manhã de chuva . Jane.

São Paulo, 09 de março de 2008.