indignação
Porque esbravejo tanto, e com tanta indignação, contra a soma de feitos ao longo da inóspita trajetória de minha curta existência. E na “inútil” tentativa de defesa grito, aponto culpados, e neles descarrego toda insatisfação... Dos erros “meus” de todos os erros que o oceano das desigualdades humanas projetou através de mim. Quantos erros, que outrora, foram verdades supremas, agora me colocam no banco dos réus, serei eu culpado diante da anátema dos destinos? que flutuam no oceano dos enganos, onde a mais pura verdade, é que não existe verdade alguma, quem sabe talvez um desejo Mútuo, e continuo de satisfação.