O vento sopra aonde quer

Vento que sopra e atinge meu rosto, alcançando meus cabelos, deixando-os em desalinho.

Vento do norte, vento do sul, de onde vens?

Refresca o meu corpo, suspiro ofegante de entrega ao invisível.

Me envolve como braços fortes, em movimentos que me trazem o ar.

Ares em movimento, bruscos ou não, espalha o vento em todos os tempos intercalando uma sintonia, sinfonia, singular.

Que embala as folhas, as flores e pássaros, as ondas se elevam formando um espetáculo.

A criação - bendito o vento que sopra aonde quer.

Amada Oliveira

Amada Vidal
Enviado por Amada Vidal em 12/01/2006
Código do texto: T97851