Epopeia Metamornoia: screamo II - Primeira Raiz Imóvel, aqui começa a história do herói epopeico, o Sinsei. Há um plotwist logo no início, em relação ao prelúdio. Leia a parte I para ler essa, caso não o tenha feito.

 

 

 

 


 

PARTE I – DA UNIFICAÇÃO


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

SCREAMO IIPRIMEIRA RAIZ IMÓVEL


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

I


 


 

- E de onde veio Guaiaco - não sabe Sinsei
Ninguém sei responder, afinal, Deus é Deus
- Qual a palavra para algo que não se move?
Não estou de pensar muito sequer a fim

Darei minha própria versão desse teu mito
Da Criação de nossa sem fé humanidade
"Primeira Raiz Imóvel", bem, acredito
Raiz pressupõe um devir, umas intensidades

Correto? E pois, primeiro, segundo, extensão
Mas por que imóvel? Não sei, apenas respondi
Sua pergunta chula. Exato, criarão
Mas guaiaco era imóvel, ele esteve aqui

Desde sempre, sempre, para sempre estará
Viça, anuladores, descrentes, medirão
As verdades deste teu mito, Sinsei
Não me importo, pois, a arte do artista é criar

Pois então, você menciona um antes, Deus
E a vida criada a partir "D'ele", o Omnergon
Sim, totalidade assim trabalha, li seus
Versos com muito prazer, meu afável irmão!


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

II


 


 

Tezeu, o rei de Flaunus, o vasto reino verde
Requereria sua Mão Esquerda, Sinsei
Institucionalizar num deteve-os
À destruição da flora até os confins

Seus Condados, espécies de capitanias
Cujos servos contrabando em Pau-brasilienses
A mata nativa rica cuja serventia
Poupar seu processamento, desafiam

Preguiça natural espreguiçando ofício
Para erguer monumentais construtos ao rei
Mas a devassidão da flora é um malefício
A ser refreada por imperiosa lei

Portanto, Sinsei, a Mão que tudo vos prescreve
Faria do seu mito o imperdoável verbo
Da ação locucionária, tão verdadeira
E como um nobre da Capitania de Esdras

Seria içar até Mortalitassi, guerreiro
Arcano versado em soluços, soluções
Curas, feridas, dele as Marchas Exaltadas
Da religião e imperdoável profusão


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

III

 


Quem é nossa mãe? Oras, que raios perguntaste
Tu sabes muito que bem: Medeia, de Esdras
E se eu confessar que você não é bastardo
E a coroa de diplomata o é ao asceta?

Mas o que quer dizerdes, meu querido irmão
Eu te soei a sina deste trabalho, seu Órfanõn
Que você, com frio, por unificação
Mas o rei a que servimos, não, nos adotou

Nossa mãe é apenas tonel de penhor
Nossa mãe és, sabe, inescrupulosamente
Hetaira!!! Prostíbulos que tu te divertes
E se o rei quer te elevar à Mortalitassi,
Sem vos explicar; um ritual ad libidum


É, pois, você já cumpriu os termos pagãos
Sim, você, fruto do Rei com a própria mãe
De diplomata Esquerdo a ser falso profeta
Tu és, agora, estéril, doente e de pedra

Na luta arbórea por unificar, Tezeu
Na fabricação elaborativa de Deus
Dessas Terras a nós nos serem Exaltadas
Incesto entre avó Rainha e filho Rei, deu


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

IV


 


 

Como que você pôde nos omitir isso
Toda devassidão, desgostoso mingau
Com o qual nos alimentou sem torpes seios
Como pôde nos ensinar sobre luau

A beleza das fases da lua, seus ciclos
Tudo bem, a ausência de exemplar, nosso pai
Como pôde manter-nos seus pródigos filhos
Ensinar-nos o que é amor e como amai

Tudo arquiteto no Cogito de Sinsei
Aliás, seu batismo urgia todo sentido
Filho em prostituta adotado pelo Rei
Pecados alastravam raízes, ruídos

Ao pormenorizado fato escancarar
Tal como a porta pela qual ele passava
E as mulheres que odiava e não mais gozava
Sua mãe, desejo fugido insalutar

Desaparecia de sua casa em Esdras
Que covarde!!! Víbora das Terras Perdidas
Apófis de um passado longe, como podes
Sumir sem deixar vestígios, sem quaisquer trilhas…


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

V


 


 

Você não tem retorno nem, portanto, escolha
Beba deste cálice agraciado, agora
E por quê? Tudo que ele oferece deplora!!!
Sua vida renascerá, na branca folha

Plebe pode ser unificada por meios
Já pari o tratado Patrício, pois então
Devo eu executar? O Não, Sins e Senãos
Não me entendas mal, podes fugir para o seio

De qualquer outro reino, se assim desejares
Mas lembra-te: Apófis irá devorá-lo
E o tendão cresce do suor, dores, dos calos
Cancros flecharão até tua ultimata cárie

Portanto, bebas este sangue que conténs
Abortos! Todos os gametas "Narcisuros"
Já está a falar qual eu falo, velho tolo?
Respeito é nobre aquele a ofertar Dedéu


Mas de quem, ao certo que seria a incruência?
“Contém as vis determinações das Hetairas”
Tais mofadas, desejo, afilia-se, tensa
Sua vida, jamais, após ordenado beberia


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

VI


 


 

Sentindo a sedenta vontade de poder
Translúcido sonho de pé ei memorizar
Flauneux, o pagão Deus cultuado; afazer
Agora servo; ateu, confisca inimizades

Fato verdadeiro, chifre a forjar infinito
Omnergon submergia na Numen nascente
Logo, Arvoredo da Vida, incandescente
Guaiaco queimava e erguia-se, destemido

A diluição dos chifres forma Ourobouros
Nascia o Reino Flaunus, Terra Prometida
Por profeta Ergomessier, ressurreição
Heroica, sede saciou-se em prontidão

O sonho acabou, mas a história está por vir
E agora não mais Mão Esquerda, supremo, o Emir
Sinsei, do aqui menstruado Pecaminoso,
Beber gametas da inconfidencial mãe,

Jamais saberia, uma Hetaira tão profícua
Porém mais abismal absoluto segredo
Que a busca, ela, por ele, comunga de ritos
E ambos estremecem de coragem, de medo


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

VIII


 


 

Gratidão, caríssimo Sinsei... Como devo
Chamá-lo? Chanceler? Ateu? Profeta? Deus?
Obrigado por condenai-me a servi-lo?
Suponho não ser necessário maus desejos

Apenas me digas teu nome, teu novo eu
Para a ergonomia das minhas rédeas, rei?
Mas direi: Profeta Ergomessier, meu crivo
Portanto? Este é o prefixar quem tu és?

Foi o que sonhei, mas afinal, como sabias
De todo o cerimonial? O que escondes?
Ora, mesma razão que te adotei, sou o rei
E você, seu irmão, peões cerimoniais

Agora vá! Chancelarei-te profeta amanhã
Extermine as nebulosas pragas pagãs
Tens, como disse, minhas felicitações
Pelo que, suprema vossa magnificência?

Por viver... Mortalitassi é mensageiro
Direto de um Deus, verdadeiro que tal falso?
E dançaremos, agora, conforme a valsa
O nome dele? - Ó, sim, eu sei... Flauneaux


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

IX


 


 

Sejamos a joia do imperial conforto
Sejamos os Demiurgos do vil futuro
Louvemos o destino a moldar, sem abortos
Louvemos a causalidade, Moira dura

Sejamos as estrias de corações fortes
Sejamos os Asuras de uma nova fé
Louvemos o presenteado pela morte
Louvemos o labirinto em cada um dos pés

Aqui vos apresento, sob minha tutela
A esperança dos amanhãs ainda por vir
Aqui vos apresento, chancelai, elixir
Forjado pelo trono dos deuses, na estela

Mão Esquerda do Rei é hoje absoluto ovo, Ergos
Todos os portantos de nossa criação
Em prostitutas, contrabandistas, ladrões
Termina aqui! A Unificação; Reino Flaunus

Nasce pela esquerda mão, de vosso profeta
Sinsei chamavam-lhe, esqueçam-te teu nome
Concedas à multidão o desejo em espeto
Pois bem, colher semeadura dos milagres!!!


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

X


 


 

Uma fêmea voz sobreposta a outra, grossa
Iniciava um discurso, que apoteótico
Era uma voz doce, feminina, cor rosa
Apresentai aspirante Deus sua sinopse

"Língua é ardor sempre candeia sudários,
Na aridez da boca que suga, no fonético
Desaguando no mar, pelos dentes estuários,
Toda sorte da bela vicariante ética;

Pele que se habita ei de suma serventia,
Tudo que está sob diretriz dela, candeia
A sujeição ao Deus que lhe concede vida,
E faz da ventura desafiadora criar ceias

Osso que faz de ti um esqueleto completo,
Serve-se da carne de afecções, dos ineptos
Odientos sentirdes fome, sentir sede,
Em Deus, por Deus, com Deus, insantíssimos, verdes

Não há ausência alguma ao coro que vos falo,
Há somente a invirtuosa profanação
Das briófitas que alimentam o céu e o solo,
A se Unificar em Flauneaux, nome salvador!"



 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

XI


 


 

A flecha esguia prontamente disparou-se
Dos dedos, líder, contrabandista, Aleteia
Como toda apoteose segue milagre
Queimou, antes que flechasse o coração de Ergos

Um tumulto se seguiu, daquele atentado
Alguns diziam tão milagroso, ó profeta
Enquanto Outros; morte ao porta-voz de Flauneux
E outros, queriam zelar da vida, inversados

Fato que Sinsei retornou a si, em retirada
Disse pois; deixem-na! A flecha se queimando
Será o ardor ao certo de um inédito canto
E os 17 feudos serão um Reinar aos amados

Piratas, prostitutas, nesta era sem Lei
Curvaram-se para os ansiares de Deus
Não através dos apelos de um novo Profeta
Mas sim através da aliança entre o Céu e a Terra

Aleteia, nosso confronto chegarás
O tempo da cera que queima na vela
E como assopro de umas bodas, ó tenaz
Um de nós chorará feliz e outro querela


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

XII


 

Convocai todos os malsins daqui por perto
Inimigos devemos nas proximidades
Manter, pois então, quero especial, um malsim
Especialmente designado, não alardes

Para rastrear os passos de minha mãe
Requisito, pois, absoluta discrição
Em sua partida pela caçada dela
Precisamos descobrir o que ela esconde

Sabe sobre o que, profeta magnífico Ergos
Se sou agora Ergos e ela em desespero fugiu
Siga suas pegadas, o fluxo desses rios
Portanto, ela algo sabe sobre o ritual

Dos Mortalitassi... Não há um outro porque
Para fuga, aquela odienta prostituta?!?

Milorde... Ela é mãe, adotai, penso dever
Maior respeito àquelas veias, as Suras

Não me repreenda! Ademais, trabalhava
De fato, no prostíbulo daqui, Flau
nus
Sem eu saber até ontem, pois dormi cedo

De epopeicas épocas... Vá! Com segredo


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

XIV


 


 

Chegas a hora de transformar todas as crenças
Absoluta verdadeira realidade
Chegas a hora de Órfanõn pôr consciência
Aos tolos desses absurdistas, nós condados

Mas, meu irmão, não existem Guaiacos no reino
Quiçá um deles, milagroso, que ele, a nós, cure
Ó homem de pouquíssima fé, tomes jeito
Velejemos à ilha do lago Xiraul


Mas nada há lá, apenas grama, umas serpentes
E arbustos.. - Não me chamam desde ontem, profeta
Para morgar diante de falsos, os deuses
Portanto vamos improvisar, reinvente-se

Você crê ser capaz de fazer o guaiaco?
Tão claro como crença é manipulável
Desejo não o és, vais da potência ao real ato
Sempre plasticidade, sempre renovável

E o que levas aí consigo? Um regador?
Chuva é vendeta celestial ao solo
Meu irmão tolo, tenho todos os pontapés
Portanto só te falta a mínima fé


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

XV


 


 

Enquanto ao lago, acabavam de velejar
Sinsei, seu irmão, ficaram por surpreendidos
Peixe-serra-normal, raridade do mar
Pululou da água à fora, portanto incontidas

- O que seríamos sem os belos cardumes
Fato é a pesca, futura moeda de troca
Do Reino de Flaunus, pródigo Xiraul
Do vulgo, lago que multiplica de peixes

Das raças ordinárias, também vários raros
Nadadores locais, das grandes extensões
Quase águas epopeicas, até esfria a afluência
Ao rio Néscio, demarcando as fronteiriças

Trocas escoando a sobrevida que Flaunus
Levava consigo além, os Reinos próximos
A extração; Matéria-prima ao escambo por espólios
Más revoltas acarretavam ao Rei, seu saldo


Espera! Quer multiplicar mais nossos peixes?
Isto não abalará mais a Antígona daqui?
Não me faças, irmão, com credos dúbios
Quase lá, avancemos! Peixes pululam mais


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

XVI


 


 

Aqui, verdes? Não é uma cobra qualquer
É uma víbora incrivelmente mortífera
Quero que abrace, vá devagar, sitie-a
Que?!? Com este nome, mazela de mulher

Essa espécie é a mais dócil dentre todas
Preciso que a imobilize enquanto pegarei
Na minha bolsa, isto! - O que fará com Qatar?
Para quê precisas disso, Sinsei, explicardes

Você acaricie a víbora, com isto
Cortarei o nódulo da ponta caudal dela
Transformar-se-á, monarquia, as cidadelas
Do nosso entristecido reino, confieis

Que você fará com o nódulo da cobra?
Minha inteligência tu decerto só esnobas
Não é óbvio? Os Mortalitassi, profundo Órfanõn
São profetas ofidianos, devir Guaiaco

Retirou-se os anéis, fabricada madeira
Sagrada, imaculada, santa; ao assoprar poeira
Insurgiu dúzia de serpentes ao arvoredo
Assassinai, enfim, encouraçarei meu cajado


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

XVI


 


 

Golpe fatal no nódulo desferiu-se,
Para a surpresa da nobreza, Mão Direita
Logo em seguida ele pululou para o chão
Pululando desapareceu na vastidão

Do lago... - Essa coisa ainda vive, mas é estranho
Para você! A cauda da cobra é a isca
Da boa aventurança nossa, Pescadores
Agora, a cobra morta, preciso viçar

O couro dela nisto... - Mas o quê, desde quando...
Você possui um belo adornai cetro
Isso uso a pastorear ovelhas, na viagem
Ao Reino de Ultroria, antes de nomear-me

- De Mão Esquerda? Lembro-me, na iniciação
Às artes professorais, pelo magistrado
Mais rígido em Prometeia... Enfim, doera-me
Por que você leva o seu Órfanõn tão a sério

Ele é Antígona literária, somente
- Somente os Mortalitassi são verdadeiros
Sei... Mas há mais referências fatuais com ele
Do que crerdes, irmão... Algo logo ali acontecia

O nódulo pululou numa enorme altura
Piranhas-caristo emergiram atrás dela
- E então... Nossa pesca pintou-se de portela
Ingenitus ergo sum radicatus! "Enraizei, logo nasci!"


 


 


 


 


 


 


 


 

XVII


 


 

Vossa Magnificência - Permita palavra
- Concedi ao Reino de Flaunus, um milagre
Chamai Milagre Cerimonial dos Peixes
Tão próspero será os frutos que lavram

- Explique-se, filho, para mim, Ergos, a Mão Esquerda
Eu e meu irmão fomos ao lago, na central ilha
Sacrificamos a víbora que partilha
O sangue dos prodígios Mortalitassi

Com a isca, pescamos três rabugentos peixes
As piranhas-caristo, mais precisamente
- E por que? Sabes, são predadoras inúteis
Para movê-las a uma nova, próspera, Antígona

Que nós chamamos "Novíssima Piracema"
Elas subirão acima ao Vale de Ultroria
Devastando tudo pelo ébrio caminho
- O que você fizeste, meu adotado filho?

Pense bem, Pai! Com as piranhas a ir longe
Podemos pescar inteiros belos cardumes
Portanto, benéfico milagre te assumes
- Querido, muito bem, ó Ergomessier


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

XVIII


 


 

A Era do Extrativismo acaba porvir aqui
Pela vossa Mão Esquerda, Sinsei, ó Ergomessier
Meu Filho profeta, fez multiplicai vida
Fazendo dom em Lago Xiraul, para-si

O si é o reino, absoluta moradia
Dos ladrões, prostitutas, os contrabandistas
Para quem não credes, vejas estas piranhas
Primeiríssima pesca a provar serventia

Do vosso profeta, Ergos, na dura empreitada
A moradia do lago, uma isolada ilha
Meu filho, com seu irmão, pois então pescaram
Toda poieses lógica do partilhar

Agora os impostos sobre a árdua pesca
Diminuirão e o festejo está para vir
A Taberna de Esdras eu renomearei
Para Salmonelas e Tortelas, ó Rei


 

A multidão desconfiada então observou
As Piranhas-caristo nos dedos da Mão
Direita; em seguida, tão só ovacionando
Acreditou que dias melhores virão


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

XIX


 


 

Meus ladrões de brasilienses só comem peixe
Graças ao milagre apóstata desta mão
Esquerda, agora, ele e o Rei pagarão o meu preço
Como você entrou no castelo, Aleteia?

Pela entrada da frente - acariciando o arco
Aleteia disparou uma primeira flecha
Diretamente no Sinsei, que se esquivou
Mão destra, defenda nossa estrela, o profeta!

Seisin empunhou sua espada, a diferença
De seu irmão, tem-se guerreiro perito, bem exímio
Mas Aleteia se acompanha de ladrões
A dúzia esmera, ligeiros, rapidamente

Em furtividade renderam o Rei Tezeu
Obrigando Seisin a então desarmar-se
Aleteia, o que você quer; estou disposto
A negociar a paz unificadora

Sinsei ouvindo o acovardado Tezeu, seu Pai
Cansou-se de ser dele uma marionete
E pôs se a lutar - Sabe, Aleteia, a surpresa
É como uma serpente; devora quieta


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

XX


 


 

Dê-a o golpe de misericórdia, mas logo
Ó Pai, Aleteia conhece todas as rotas
De escoamento da nossa árdua riqueza
Diferente, você, padece serventia

Ousas me desobedecer, há de pagar
O Rei desavinhou a espada, desferindo
Um golpe direto em prodigioso filho
Esqueceu que eu bebi um outro sangue, Rei tolo?

Sinsei bloqueou a espadada com o seu cetro
Aleteia, a nova Mão Esquerda em Flaunus
E até lá! Você já estarás enterrado
Bem engenhoso, porém, traição não é esperto

O nome da couraça em meu cetro, ó Pai!
É Mavíola, uma das grandes dozes serpentes
Das quais descendem os mortais Mortalitassi
Tu me destes poder para eliminá-lo

O cetro rapidamente, engenhosamente
Transmudou-se na negra, Mavíola, a Mamba
Uma das divindades do Mito de Órfanõn
Ferozmente estrangulou o Rei, num só caramba

 

Breno Pitol Trager
Enviado por Breno Pitol Trager em 17/03/2024
Código do texto: T8021738
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