A Terra do Corgo das Bosta
Lá pelas bandas de Guaxupé,
tem uma cidade que vive do café,
que te juro, não é galanteio,
é muito bela e tem um corgo no meio.
Esse corgo é famoso por natureza,
que o fez com extrema beleza,
e mesmo responsável pela limpeza,
ainda mostra suas águas com gentileza.
Cidadão antigo, é conhecido como “Corgo das Bosta”;
que o povo a toa conta história suposta,
de um doido que da ponte pulou por causa d’uma aposta,
mas coitado, claro, só encontrou bosta.
Em seu curso há uma terra doce e gentil,
com ruas antigas e gente com graça,
que na saudade lembra a época juvenil,
dos namoros e da quermesse da praça.
Lá o tempo não corre,
assim como o corgo que não morre,
tudo sempre do mesmo jeito decorre:
sempre igual como a água que só vai, escorre.
A cidade que tem esse corgo no manto,
que talvez duvides do nome desse filho por espanto,
é pequena de tamanho e grande de encanto,
está no pé da serra e tem nome de Monte Santo...
Te juro, não é galanteio,
Essa terra é muito bela
e tem um corgo no meio.