SERTANEJANDO


Cantarolando em versos minimizo
a dor rebusco no meu reverso um
aconchego um amor faço das
letras prelúdios atropelando a dor

Canto amores perdido a dor da
desilusão canto a chuva canto o sol
canto o inverno e o verão canto amores
perdidos canto o adeus e a emoção...

Canto o Rouxinol matreiro nas
quebradas do sertão canto o burro
zarpado canto a mão-de pilão labutando
em Tic tac pra formar o farto pão

Canto ás mãos calejadas do caboclo do
sertão que com chuva ou sem chuvas não
larga do seu torrão que tem por santo devoto
o Padre Cicero Romão

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Canto os versos das ruínas,
das noites enluaradas,
Serenatas pras meninas em frente a suas moradas,
Novenas de arribamento para a terra estuvicada,
E missa de sétimo dia pra quem morreu massacrado.

Miguel Jacó

Obrigadão poeta Amigo


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E eu canto ao teu cantar
Carregado de emoção
Que faz a alma alegrar
Como o luar do sertão

Eu canto ao alvorecer
À vida simples do campo
Ao riacho a correr
Enchendo o dia de encanto.

Na casinha entre entre as montanha
Onde mora a alegria
Onde tua amada sonha
Ser tua eterna companhia..



Hull de La Fuente

sua interação ficou um Show doce menina. Obrigado.
Vantuilo Gonçalves
Enviado por Vantuilo Gonçalves em 24/05/2010
Reeditado em 30/06/2010
Código do texto: T2276737
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