Lembranças da minha infância.
 
Que saudades! Dos velhos tempos de outrora
Das matas cheirosas, dos campos vastos.
Dos cantos dos pássaros ao acordar.
das lindas tardes, e da aurora.
do meu  sertão, e do luar
 
Das brincadeiras de rodas
Dos banhos de rio, e da beleza do lugar.
Das tardes mansas e sombrosas
Das árvores frutíferas e floridas.
 
 
Do lindo pé de manacá
No quintal da minha casa
 Sempre a me esperar
Eu, e meu amor embaixo a namorar
 
Nas matas o perfume agreste
Nas árvores, pássaros e cigarras a cantar
As borboletas e os beija-flores
Como era bom acordar.
 
E sentir a leve brisa fresca do ar
Em meu rosto a bater
Andar, correr, cantarolar livre a brincar
 
No fogão de lenha a panela de barro
No campo o lavrador a lavrar
Com a enxada a capinar
Na boca a melodia a cantar
 
Canções de amor, de amigos e maldizer
Para seus males espantar.
E  aos corações encantar.
 
Um velho trovador, sempre a trovar
No peito carrega desengano e dor
De um belo e inesquecível amor
Que  vançê não pode esquecer
 
 
no quintal as galinhas a cacarejar
no curral  as cabras a berrar,
e minha vó, o leite,  tirar
Ah!Ainda quero voltar
Para nunca mais sair de lá.

 
Rayalvessilva
Enviado por Rayalvessilva em 08/01/2011
Reeditado em 08/01/2011
Código do texto: T2716176
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.