SORDADE DO JERIMUM

(Poesia matuta)

Aquilo é qu'é terra boa!
A gente lá nunca soa
Poi lá nunca fai calô:
A terra é sempre fresquinha,
As foia sempre verdhinha.
Tô mintindo não sinhô!

O povo lá num tem boça
Pois véve tudo na roça
Do trabáio na inxada.
Todo mundo acodha cedo,
Tomo um cafezim no dedo
E pega logo a istrada.

Rosa Regis

Natal/RN - Setembro de 2006.