Casa Acanhada

Moço, o senhor não se iluda

A minha casa acanhada

Parece que pede ajuda

Se por fora não lhe diz nada

Aqui dentro tudo muda

Alivia quem faz chegada.

Beba água e mate a sede

Lembre que a vida é mansa

Na varanda, deite na rede

Sonhe enquanto descansa

Sinta a firmeza da parede

Veja que aqui tem bonança.

Acorde sentindo o cheiro

Que nasce lá na cozinha

Para agradar o forasteiro

Uma gostosa comidinha

O senhor saboreie primeiro

Foi feita por minha rainha.

Essa casa é de gente amiga

A confiança é nosso conforto

Por isso é que ela abriga

A quem navega sem porto

Aqui tem quem lhe bendiga

Pra não achar caminho torto.

E ao seguir sua jornada

Leve por ela essa alegria

Não importa em que estrada

Tenha o amor por primazia

E que a amizade dessa pousada

Esteja em sua companhia.

Silva Edimar
Enviado por Silva Edimar em 20/02/2015
Código do texto: T5143614
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