Magente

Nessa tá de internet

Que muito oiço falá

E que faz muito matuto

Na tá bicha se ária

Cum uns cunverseiro cumprido

Só escuto o alarido

Do povo quereno conectá

E eu que num sou besta

Mapruveito da situação

Que nem roceiro com sua cesta

Prumode promover o sertão

Na tá página, a poesia

Feita cum amor e alegria

Cuma se faz pirão

E as palavras encambichadas

E de rima escancheladas

Do jeito que se leva o matulão

Assim poetizo o legado da minha gente

Que bataia contentemente

Pra da terra tirar o pão

Lino Sapo
Enviado por Lino Sapo em 10/07/2015
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