Poeira da estrada

O carro de boi carregado, faz poeira

Estrada, que direção se vai...

É cavalo, moto, carro no chão desta terra

Montaria na garupa de um cavalo, cavalgada

É o cantar de galo, no nascer do dia

O peixe pescado no tardar da noite, comido com farinha

Poeira que faz dança, e que conta história

Dos antigos vaqueiros que tocavam o gado pela estrada

E a poeira se levantava com as histórias

Mas o progresso se chega, antes o socego se torna barulho

O barulho das estradas de asfalto

A poeira, a lama e as histórias vão sendo esquecidas

Mas quem vive da esperança, o progresso não ofusca

A sabedoria da humanidade é amar sua terra e pertencer a história.

Juliana Netto
Enviado por Juliana Netto em 04/02/2024
Reeditado em 05/02/2024
Código do texto: T7992006
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